Day 04 dos registos Twitterianos do David Fonseca. No dia 20, Sábado, a primeira nota a referir vai para a chuva e para o frio, quando o tempo em Austin costuma ser bastante mais agradável. Dai em diante, o último dia do South by Southwest e o regresso na manhã do dia 21. Um vôo, transatlântico na noite de 21 para 22 (2ªfeira), encurtada pelo adiantar do relógio em 5 horas para acerto do fuso horário à chegada a Lisboa. Já no post final, os efeitos do Jet-Lag...! Mais abaixo, alguns excertos da entrevista do David à Radar, ainda antes da ida para o SXSW 2010.
2010-03-20 (Sab) - 13h47
It's raining in Austin.
2010-03-20 (Sab) - 16h30
Temperatura máxima de hoje em Austin: 10 graus; mínima: 2 graus...WTF??! brrrrrr
2010-03-21 (Dom) - 01h09
Last day in Austin, I'm freezing on these windy streets. Time for dinner before another round of concerts.
2010-03-21 (Dom) - 02h31
The Watson Twins perform at my favorite spot - central presbyterian church
2010-03-21 (Dom) - 17h36
Au revoir Austin, I love you but I have to go.
2010-03-21 (Dom) - 22h18
Sitting. Waiting. Reviewing last night's pictures: papercutz.
2010-03-21 (2ªf) - 09h34
No táxi, "Golden Brown" dos Stranglers enquanto o sol matinal atravessa os vidros. Lisboa, I missed you.
2010-03-21 (2ªf) - 19h01
"Today's tonight tonight's today today's tonight" ou como sobreviver ao jet-lag.
Na emissão especial que a Radar fez no Sábado (20 Mar), sobre o SXSW 2010, apresentaram uma entrevista realizada com o David Fonseca ainda antes da ida para o Texas. Para começar, quem será a sua companhia musical este ano, e o concerto a esperar para o 18º andar do Hilton Garden Inn Hotel: - "Uma das coisas curiosas da minha participação no festival é que nunca fui com a mesma formação. Desde o início da minha aventura no SXSW que a minha formação é totalmente diferente. No ano passado toquei com a Rita Redshoes e este ano vou tocar com o meu guitarrista Ricardo Fiel". "Este ano será muito mais guitarras e noise... e outras coisas que preparámos para o festival. Uma grande parte do concerto deste ano, está muito ligado com o Between Waves. Diria que só uma ou duas (músicas) é que não fazem parte do disco". Questionado sobre a apresentação de músicas novas, conforme fez na edição do ano passado, a resposta fica no ar. "Se vai haver outras musica novas ou não, isso é outra conversa. Não faço ideia. Só quando lá estiver é que vou saber o que vai acontecer!"
Sendo esta a quarta vez consecutiva no festival South by Southwest, muitos dos rituais do festival, são já bem conhecidos, mas há sempre destaques a fazer, entre discos, instrumentos e as bandas que actuam. "Há um sítio a que eu gosto de ir, que é uma loja de discos fabulosa, nos limites da cidade, a Waterloo Records... e gosto muito de dar uma volta pelas lojas de instrumentos musicais, que são incríveis... têm uma oferta de material em 2ªmão de coisas inimagináveis... Depois as bandas... há muitas bandas que eu tenho sempre muita curiosidade em ver. Queria ver se revia os Fanfarlo, que têm um dos grandes discos do ano passado e vão voltar a tocar no SXSW. Há uma banda chamada Magic Wands que eu acho muito engraçada... um bocadinho Shoegaze... depois os Midlake, embora seja de certeza um daqueles concertos em que vai estar muita gente, e se calhar vai ser dificíl entrar... e um senhor de que eu tenho uma grande atracção pela música dele. Foi um dos discos de que eu mais gostei há 2 anos atrás e descobri que vai estar este ano no SXSW. É um senhor chamado Tyler Ramsey. Ele é praticamente desconhecido... vou ter oportunidade de o ver pela primeira vez ao vivo. Mas ainda há muita coisa por descobrir. Só depois de uma pessoa aterrar no sítio é que começa a perceber o que vai acontecer.".
Esmiuçando um pouco mais, há locais que acabam por se destacar, em termos de concertos. "Um dos locais mais incríveis para tocar no SXSW é a Central Presbiterian Church, onde ouvi a St.Vincent no ano passado e vi também os Fanfarlo...". Outro destaque vai para "o Antone's, porque acho que é uma sala muito parecida com um clube... muito à imagem dos clubes Nova Iorquinos e Londrinos... e até muitos clubes Espanhóis. Nós em Portugal é que não temos muito esta tradição de Clube para muita pena minha. São locais onde 500, 600 pessoas convivem muito apertadas, com palco central... em pé... em que se vê o espectáculo de maneira muito próxima. Vi os the Kills lá... foi dos melhores concertos que já vi no SXSW nestes anos todos e é um dos meus sítios favoritos para ir.".
Sendo esta a quarta vez consecutiva no festival South by Southwest, muitos dos rituais do festival, são já bem conhecidos, mas há sempre destaques a fazer, entre discos, instrumentos e as bandas que actuam. "Há um sítio a que eu gosto de ir, que é uma loja de discos fabulosa, nos limites da cidade, a Waterloo Records... e gosto muito de dar uma volta pelas lojas de instrumentos musicais, que são incríveis... têm uma oferta de material em 2ªmão de coisas inimagináveis... Depois as bandas... há muitas bandas que eu tenho sempre muita curiosidade em ver. Queria ver se revia os Fanfarlo, que têm um dos grandes discos do ano passado e vão voltar a tocar no SXSW. Há uma banda chamada Magic Wands que eu acho muito engraçada... um bocadinho Shoegaze... depois os Midlake, embora seja de certeza um daqueles concertos em que vai estar muita gente, e se calhar vai ser dificíl entrar... e um senhor de que eu tenho uma grande atracção pela música dele. Foi um dos discos de que eu mais gostei há 2 anos atrás e descobri que vai estar este ano no SXSW. É um senhor chamado Tyler Ramsey. Ele é praticamente desconhecido... vou ter oportunidade de o ver pela primeira vez ao vivo. Mas ainda há muita coisa por descobrir. Só depois de uma pessoa aterrar no sítio é que começa a perceber o que vai acontecer.".
Esmiuçando um pouco mais, há locais que acabam por se destacar, em termos de concertos. "Um dos locais mais incríveis para tocar no SXSW é a Central Presbiterian Church, onde ouvi a St.Vincent no ano passado e vi também os Fanfarlo...". Outro destaque vai para "o Antone's, porque acho que é uma sala muito parecida com um clube... muito à imagem dos clubes Nova Iorquinos e Londrinos... e até muitos clubes Espanhóis. Nós em Portugal é que não temos muito esta tradição de Clube para muita pena minha. São locais onde 500, 600 pessoas convivem muito apertadas, com palco central... em pé... em que se vê o espectáculo de maneira muito próxima. Vi os the Kills lá... foi dos melhores concertos que já vi no SXSW nestes anos todos e é um dos meus sítios favoritos para ir.".
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